O saisons, ô châteux!
Quelle âme est sans défauts?
J'ai fait la magique étude
Du bonheur, qu'aucun n'élude.
Salut à lui, chaque fois
Que chante le coq gaulois.
Ah! je n'aurai plus d'envie:
Il s'est chargé de ma vie.
Ce charme a pris âme et corps
Et dispersé les efforts.
O saisons, ô châteaux!
L'heure de sa fuite, hélas!
Sera l'heure du trépas.
O saisons, ô châteaux!
(Jean-Arthur Rimbaud)
Esta cerveja! essa rua!
A miséria que isto sua!
Mas trago o curso perfeito
Da ventura, dentro do peito.
Saudemo-lo cada vez
Que cantar o galo gaulês.
Ah, é tarefa cumprida:
Está dono da minha vida.
Levou-me alma, corpo, escorços
E dispensa-me de esforços.
Esta cerveja! essa rua!
A hora da fuga, ó sorte,
Será a hora da morte.
Esta cerveja! essa rua!
(Cesariny-Rimbaud)
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