Ninguém o viu. O anjo das dez
pragas do Egipto. Era um raio
que passava a noite a limpo
as asas como gládios que cortavam
os corpos, o ar, onde passavam
nem um sorriso para o solo
árido, nem um aceno de olhos
voando rumo aos astros.
Era um anjo que ainda irrompe
nos sonhos da Terra, solitário.
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