Ao Eugénio de AndradeUma pedra ainda fria do silêncio
expõe-se como um corpo
de mulher, franqueia o dorso
ao sol que o Oriente lança
com a sua longa mão
cada manhã ao começarem
as linhas das casas, a copa
das árvores, os telhados
em cujo gume um gato
sacode a sua sombra.
Bom fim de semana!
1 comentário:
Caras colegas das letras, só para que conste, este poema é meu, dedicado ao EA.
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