Brilham no vento as luzes vigilantes
dos candeeiros públicos,
fogueiras
para as noites húmidas,
agitam-se as cortinas
da janela que tosse,
enquanto dois vultos
se esquivam abraçados
dos últimos olhares,
entre as varandas dos prédios
há quem procure
num quarto nu a intimidade.
Bom dia!
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