Alguém nos exilou as liras.
Junto aos canais da Babilónia
trazia o vento familiares
cheiros do país fechado.
Pediam que fôssemos ao fundo
dos objectos mais queridos
desarrumar a alegria,
aqueles que nos tinham oprimido
dos nossos soluços queriam
que o Cântico de Sião
fosse inventado.
Mas alguém exilou as nossas harpas
desiludidas nos salgueiros,
como tirar das coisas deste mundo
um cântico ao Senhor?
Só o vento se inclinava
sobre as liras penduradas.
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