Iremos publicando, ao longo do dia, poemas nossos, inéditos, construídos no momento e inspirados em imagens. Eis o segundo ( escreve no Ovelha Perdida, o poeta Brissos Lino):
O cachimbo de Neruda
O cachimbo de Neruda conhece
por dentro
a voz muda que percorre
o peito do poeta
quando sente a terra e as gentes
conhece o sabor
das palavras que sabem a mar
e sofrimento
conhece até os pensamentos alados
e calmos
de quem vê para lá
das águas.
(Brissos Lino , 21/3/09)
2 comentários:
nos'enhora d'ajuda, que texto é esse?!
a poesia e um poeta que viveu poesia merecem, joão.
brissos lima sabe
"das palavras que sabem a mar"...
posso postar no bloguinho?
Claro, Samuel, podes. Refere a fonte de onde eu o extraí(A Ovelha Perdida) e corrige o nome é Brissos Lino.
Abraços
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