“A noite trocou-me os sonhos e as mãos
dispersou-me os amigos.”
(António Ramos Rosa, Poema dum funcionário cansado)
A noite fez das suas
baralhou de novo os dados
da situação
comprometeu a clareza lógica
do excesso solar
os sonhos arredondaram-me as mãos
e o rosto
a noite fez-me ver para lá
do espelho
das vaidades.
11/3/09
(Brissos Lino)
Sem comentários:
Enviar um comentário