quinta-feira, março 05, 2009

Ambigüedad de la catástrofe: Ángel González

Lo había perdido todo:
amor, familia, bienes, esperanza.
Y se decía casi sin tristeza:
?no es hermoso, por fin, vivir sin miedo?

(Ángel González, "Nada Grave", livro póstumo, 2008)


Ele havia perdido tudo:
amor, família, haveres, esperança.
E ele disse quase sem tristeza:
não é bonito, por fim, viver sem medo?

(Trad. J.T.Parreira)

1 comentário:

Anónimo disse...

companheiro,
pode parecer incrível mas tenho um poema que fala sobre minhas perdas e, ao final eu escrevi:
"mas não perdi a língua
que é minha pátria
e me dá o chão
onde lavro a palavra"
aí, você posta o ángel...
fantástico.
vou procurá-lo - está no blog -, se interessar posso enviá-lo...

ps. o ángel gonzález me parece muito bom...