A manhã vai pôr a limpo
a névoa e Paris
vai oferecer
as suas pontes, os seus braços
sobre vestígios de óleo
triste
De
longe uma sirene, um ruminar
de motor, um canto
atirado às margens
E
cabem debaixo do braço
as pontes de Paris
como cabe um quadro
num livro de turismo, postais
mapas, a elegância
da Pont Mirabeau.
2 comentários:
Tal como o preto e branco da fotografia ficou-me uma bruma ao ler este poema... nostalgia?
paris inspira amor é conhecida como a cidade-amor, inpiração para muitos poetas.
muito bonita toda a 1ª estrofe
" sobre vestígios de óleo triste".
Se ainda não disse digo-o agora que já acompanho há algum tempo o que escreve e posso dizer que é do melhor que se pode ler na net.é para mim uma distinção, mais do que mereço ter um link aqui no seu blog.
muito obrigado.
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