Os barcos chegavam carregados
de lamentos
esquecidos, com sonhos à altura
dos mastros
dormiram na aurora boreal
subiram e desceram os olhos
em icebergs quietos na linha azul
na tábua rasa do Ártico
os barcos cavalgaram o oceano
de cascos alisados
por toneladas de água
Os barcos chegavam e acostavam
as malas atadas por fora
com esperança.
28/5/2009
1 comentário:
Me lembrei de João Zorro:
"Em Lixboa sobre lo mar
barcas novas mandei lavrar,
ay mia senhor velida!"
Não é o mesmo tema... Mas, quanta tristeza nas barcas que se vão!
Mas a tristeza é a mesma.
Abraços d'além mar!
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