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de onde um arco
de violino atire uma pomba
e uma ampla mão conduza
de onde uma profunda
garganta sopre desde a alma
(enquanto Stravinsky
acendes pássaros)
A partitura de onde os anjos
puxem as rédeas dos címbalos
e pastores anoiteçam os rebanhos
nas vigílias do céu
A partitura de onde um arco
de cello serre o silêncio.
3/1/2007
1 comentário:
Sempre o cello, sempre o silêncio, sempre a poesia.
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