Sem projectos
nem sensibilidade
na ponta dos dedos
dos olhos
já caiu o pano
sobre os sonhos
perdidos
como um transporte
público
como um trem
que ao longe acende
o nevoeiro
com a derradeira luz
vermelha
nada há
a fazer, abres
a porta e a casa
ouve-te
em silêncio.
1 comentário:
"... abres
a porta e a casa
ouve-te
em silêncio."
Gostei deste trabalho. Boa semana.
Abraço.
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