LISBOA
“Lisboa, que não é mais, teve ela mais víciosQue Londres, que Paris, mergulhadas nas delícias?
Lisboa está arruinada, e dança-se em Paris."
(Voltaire, Poème sur le désastre de Lisbonne, 1755)
Lisboa não disse nada em 1755
resguardou-se no silêncio
sofreu o dano e calou
renasceu depois, como a Fénix,
de quase todas as ruínas
enterrou os mortos
cuidou dos vivos
reorganizou a sua luz
como nunca
Pela mão férrea do Marquês
voltou a dançar
mas não a valsa
- Lisboa, não sejas francesa -
uma dança mais popular
diferente dos nobres salões
dourados e frívolos
de Paris.
20/1/10
(Brissos Lino)
A Poesia é o assunto do Poema - Wallace Stevens . Este Blog não respeita o Acordo Ortográfico.
sexta-feira, janeiro 22, 2010
Lisbon Revisited ( II )
Outro inédito para revisitar Lisboa, do Poeta Brissos Lino
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1 comentário:
há em cada poeta, um pouco dessa lisboa de 1755. morremos a cada amor perdido, mas, sempre temos um marques dentro de nós que nos faz renascer dançando a música certa.
meu carinho,
anderson fabiano
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