Inédito do poeta Brissos Lino no qual se lê uma homenagem, sem dúvida dedicada à escrita imorredoira do nosso comum Amigo Joanyr de Oliveira.
“Littera scripta manet.”
(A palavra escrita é duradoura)
Os escritos agarram-nos ao chão
dos homens
não seguem com o vento para Sul
nem se despenham no mar
do esquecimento
os escritos não morrem com a morte
do presente
ficam sementes
enfeitam a História
sustentam um nome
superam o fio do horizonte
são centelhas de vida
e eternidade
a resistir
na espuma dos dias breves
como um grito que alcança
o outro lado do vale.
1/12/09
(A palavra escrita é duradoura)
Os escritos agarram-nos ao chão
dos homens
não seguem com o vento para Sul
nem se despenham no mar
do esquecimento
os escritos não morrem com a morte
do presente
ficam sementes
enfeitam a História
sustentam um nome
superam o fio do horizonte
são centelhas de vida
e eternidade
a resistir
na espuma dos dias breves
como um grito que alcança
o outro lado do vale.
1/12/09
(Brissos Lino)
1 comentário:
Muito bom. "centelhas de vida / e eternidade / a resistir"
Conforme a citação latina completa: "verba volant scripta manent" as palavras voam, os escrito perduram
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