A colecção de poemas dos detidos em Guantánamo, originalmente editada em Julho do ano passado pelo advogado de alguns dos presos, Marc Falkoff, sob o titulo de Poetry from Guantánamo: The Detainees Speak, foi traduzida e lançada em Barcelona em Abril.
«Poemas desde Guantánamo. Los detenidos hablam» é a poesia de 18 vozes desde um ponto negro do Ocidente.
Um dos poetas escreve: «As palavras do poeta são a fonte de nossa força;/ seu verso é a salvação de nosso coração afligido».
Cento e quinze páginas ( na edição em castelhano) dão à poesia política um novo significado humano. O que levou o romancista norte-americano Gore Vidal a afirmar que «Guantánamo, finalmente, encontrou a sua voz.»
Desde a poesia que questiona a natureza diante do olhar do poeta:
É verdade que a erva cresce outra vez após a chuva?
É verdade que as flores se levantarão outra vez na Primavera?
É verdade que os pássaros migrarão para casa outra vez?
É verdade que o salmão nadará contra as correntes?
«Poemas desde Guantánamo. Los detenidos hablam» é a poesia de 18 vozes desde um ponto negro do Ocidente.
Um dos poetas escreve: «As palavras do poeta são a fonte de nossa força;/ seu verso é a salvação de nosso coração afligido».
Cento e quinze páginas ( na edição em castelhano) dão à poesia política um novo significado humano. O que levou o romancista norte-americano Gore Vidal a afirmar que «Guantánamo, finalmente, encontrou a sua voz.»
Desde a poesia que questiona a natureza diante do olhar do poeta:
É verdade que a erva cresce outra vez após a chuva?
É verdade que as flores se levantarão outra vez na Primavera?
É verdade que os pássaros migrarão para casa outra vez?
É verdade que o salmão nadará contra as correntes?
Ao poema intimista e retrospectivo sobre o próprio corpo detido e sob o pathos da morte. Neste sentido vai até ao olhar prospectivo.
Tomem o meu sangue.
Tomem minha mortalha e
Os restos do meu corpo.
E as fotografias do meu cadáver na sepultura, solitário,
Enviem-nas ao mundo,
Para os juízes e
Para a consciência dos povos.
Tomem minha mortalha e
Os restos do meu corpo.
E as fotografias do meu cadáver na sepultura, solitário,
Enviem-nas ao mundo,
Para os juízes e
Para a consciência dos povos.
Toda a poesia deste volume antológico é um testemunho vivo, cheira-se e sente-se a existência.
2 comentários:
a poesia
floresce
no antro
da obscuridade
Abraço.
Obrigada por mo ter dado a conhecer.
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