Do lado de cá estou eu. O outro lado não tem luz.
Clélia Mendes
Clélia Mendes
Do outro lado há ventos
em silêncio, a noite
é uma espessura, corta-se
quase à faca. Do lado de lá qualquer
pequena luz seria um céu.
Do outro lado o relógio
não é uma luz. Do outro lado
as estrelas escondem a oxidação
das humidades e quebraram
já as suas pontas
há gerações
estelares. Ali o homem
seria demasiado. Do outro
lado os cometas sustentam
visões na sua cabeleira.
em silêncio, a noite
é uma espessura, corta-se
quase à faca. Do lado de lá qualquer
pequena luz seria um céu.
Do outro lado o relógio
não é uma luz. Do outro lado
as estrelas escondem a oxidação
das humidades e quebraram
já as suas pontas
há gerações
estelares. Ali o homem
seria demasiado. Do outro
lado os cometas sustentam
visões na sua cabeleira.
22-5-2008
3 comentários:
Deste lado, digo gostei.
Beijinho, João.
Parabéns!!!
http://paixoes-longinquas.blogs.sapo.pt/
http://confissoes-sentidas.blogs.sapo.pt/
http://desabafos-solitarios.blogspot.com/
http://desabafos-solitarios.blogs.sapo.pt/
Olha... outro poema da Lélé!!!
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