Tout s'éteignit
Le jour, la lumière interieure
René Char
Tudo se apaga
as janelas, os espelhos interiores
depois os silêncios
são varridos, gestos lentos
no tempo repetido
na sala o dia apaga-se
Fogos da alma interior
apagam-se, paixões
cadeiras, mesas regressam
à sua solidão, a sala
não respira senão a humidade
que fica nas janelas.
26-3-2008
2 comentários:
"Tudo se apaga
as janelas, os espelhos interiores
depois os silêncios
são varridos, gestos lentos..."
Gostei muito deste poema.
Um abraço, João.
Intemporal...
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