A voz que ouvi não era o ramo que tombava breve
Na floresta
Era o suave toque de uma asa repentina ou mesmo um pássaro
Assustado que se escondia
A voz não era o ondular do piano mansamente
Na imensa sala dos meus olhos
Era um cheiro de terra e orvalho
Um sopro morno que abraçava e enlaçava o corpo
Lá nesse lugar onde a alma estremece.
Depois parou.
(Clélia Inácio Mendes)
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