« OS LIMITES
hay un espejo que me ha visto por última vez
Jorge Luis Borges
Há um espelho que não sabe
onde estará teu rosto
há a lâmpada com que feriste
pela última vez teus olhos
há a música que não tardará
a encontrar outros ouvidos
há uma última noite em que os sonhos
ficarão nas galerias, solitários
Pela última vez
há um pássaro que parte
o silêncio que há no ar
Há um dia que se fecha na morte. »
1985
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