segunda-feira, outubro 19, 2009

Saramago, amargoso

Saramago, amargoso
Grita a todos ser ateu
E proclama ser perigoso
O cristão como o judeu

Torna-se deus a si mesmo
Do alto do Nobel ganho
Dispara asneiras a esmo
Mas sempre a franzir o cenho

Só não entendo um enigma
Digo eu com os meus botões
Enquanto o ouço falar

Porque raio de estigma
Trauma ou complicações
Ele luta contra o ar?

19/10/09

(Manuel Sadino)

2 comentários:

hfm disse...

Eu, agnóstica, apenas posso dizer que Saramago foi, mais uma vez, patético!

fernando oliveira disse...

Se eu pertencer à meia duzia que apoia Saramago, faremos um arroz de grelos com carapaus fritos num local natural e discutiremos do senso da literatura.