2 poemas:
LIMPEZA A SECO
Era uma coisa limpa, sem água
a sujidade
a desaparecer sem rasto
no vazio
a roupa às voltas
num tambor de vento.
O BARBEIRO
O coração o parou
a meio de um corte raso
um cabelo que se bastava
a si próprio, como arame farpado.
2009
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