É o barulho do aeroporto, vozes
subindo as escadas, metais
onde o sol passa sobre rodas
Pedaços de céu imóvel
de alumínio, vêem-se pequenas
cabeças quase redondas
atrás de janelas
O mover de lábios na placa
de estacionamento, os gestos
que carregam
malas, começam a mover-se
numa dança africana.
Não há leões na pista.
1 comentário:
Como do aparentemente banal se faz um poema perfeito! Gostei muito.
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