A
escuridão fecha os nossos olhos, a névoa
Às
vezes humedece a tristeza das pupilas,
O
nosso coração cansa-se
Embriagado
do seu próprio vinho.
Subimos
desertos encostados ao seu peito,
Para
onde foi o nosso amado? Que rumo tomou,
Os
lírios foram a sua fronteira? Ou as estrelas
Mais
altas cobriram-se à sua passagem?
Que
faremos sem o nosso amado, somos fiéis,
Nossas
mãos não tocaram outras mãos, os lábios
Nunca
tiveram outro nome, nossos ouvidos
Outros
canteiros de jardim senão as suas palavras,
Os
nossos cabelos outro odor. Não abriremos
Mais
romãs à tua espera. Vem!
Os
companheiros estão atentos
Já
limpamos as nuvens que empalidecem os telhados.
15-03-2015
©
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