São as tuas palavras, as
últimas
que choram nos meus olhos,
brilham
e pesam tanto as lágrimas
esperámos-te, capazes da
maior ferocidade
contra a morte
mas não haverá regresso,
só silêncio
dentro de nós
A tua vida deslizou,
quando entre mãos
entre os joelhos
poisei a tua carta, a
última
luz escrita a carvão, que
lentamente se extinguiu.
13/2/2013
©
(B.Nemensky, A Última Carta, Pinturas Soviéticas da II Guerra)
(B.Nemensky, A Última Carta, Pinturas Soviéticas da II Guerra)
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