“Levantar-me, mergulhar no “metro”(...)
Vicente Gaos
Ainda com sonhos pelo meio, as nuvens
homens e mulheres multiplicados
como nos espelhos em silêncio, esperam
a noite ainda nos olhos,
no tunel
o tubo vem do fundo da luzpara comprimir os perfumes e os corpos
actores de todos os papéis, rostos
com todos os vícios
entram e sentam-se com a
alma
ao colo, um jornal, um
livroou a carteira
a insónia começa enfim a partir-se
como um vidro em todos os ruídos.
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