domingo, janeiro 18, 2009

A Cidade do Poema


(Arranjo fotográfico de Gustavo Parreira)

A cidade do poema não tem
ruas fechadas
basta soltar a voz
libertar o coração no horizonte

nenhuma palavra é estrangeira
nenhum pensamento bizarro
nenhuma emoção verdadeira
nenhum som queima como cigarro
aceso à soalheira

na cidade do poema
à sombra da árvore das palavras
todo o chão é sagrado
à sua maneira.

16/1/09

(Brissos Lino)

Sem comentários: