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(Arranjo fotográfico de Gustavo Parreira)
A cidade do poema não tem
ruas fechadas
basta soltar a voz
libertar o coração no horizonte
nenhuma palavra é estrangeira
nenhum pensamento bizarro
nenhuma emoção verdadeira
nenhum som queima como cigarro
aceso à soalheira
na cidade do poema
à sombra da árvore das palavras
todo o chão é sagrado
à sua maneira.
16/1/09
(Brissos Lino)
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