segunda-feira, abril 14, 2008

O Grito


para Edvard Munch

Passos atrás das costas
Sentia como se fosse a noite
Atrás das costas
Como um punho
A empurrar o grito
Um pulmão inteiro
Numa ponte que corta
Ao meio o universo.
14/4/2008

3 comentários:

hfm disse...

Fico ouvindo o grito como um eco de palavras que fazem todo o sentido.

Cláudio B. Carlos disse...

Muito bom!

Abraços,

*CC*

Nuno Fonseca disse...

Agora a ver se também não furtam 'esse' grito.

Aprecio muito a sua obra poética, irmão Parreira.

Convido-o para um visitinha ao meu blogue, onde também partilho os frutos do meu veio:http://subcristao.blogspot.com/

Paz do Senhor.