domingo, abril 06, 2008

A morte ambígua de Ofélia

O corpo toca como as nuvens
a beira do abismo, cai
o corpo de Ofélia
para a transparência do vidro

O rio dorme com ela
e as estrelas
começam a sentir o frio celeste

Como um corpo na água morto
vão seu perfume e seu riso.

4/4/2008

1 comentário:

hfm disse...

Um poema de sempre!