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Cada manhã
equilibra um verso
entre os maiores poemas de amor
pequeno-almoço
dos restos do sonho
que desce até ao solo
os ritos do corpo
que custa a desligar-se
do filho no infantário
e o emprego
a uma hora
na melancolia
num minuto a chuva
faz nuvens e o sol
a vir depois
impõe a griffe
dos óculos
como um véu de vidro.
2 comentários:
Gostei muito de aqui (re)voltar.
igualmente belo.
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