«A Terra sem Vida», publicado em 1922, é já a Europa movendo-se rumo ao caos, embora o Poema comece com a esperança que o mês de Abril, sendo embora para Eliot e para a tradição judaico-cristã «o mais cruel dos mêses», faça germinar «lilases da terra morta ». Depois o Poema vai sendo estruturado com fragmentos da substância da História, da auto-biografia do próprio poeta, e do que vê a personagem central do Poema, o cego Tirésias.
Em todo o caso, é nesses fragmentos da Cultura ocidental que T.S.Eliot afirma apoiar-se, e di-lo explicitamente no 430º verso: «Com estes fragmentos escorei as minhas ruínas»(*)
(*) A Terra Sem Vida, Edições Ática, 1ª edição, s/d, Trad. de Maria Amélia Neto
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