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A distante tradição clássica ditava que os deuses amavam aqueles que morriam jovens, porque era o absoluto a sua medida.
Esta convicção foi introduzida, posteriormente, na prosa estética por Fernando Pessoa, quando chorou a morte do amigo Mário de Sá-Carneiro:
«Morrem jovens os que os Deuses amam, é um preceito da sabedoria antiga».