Ulisses sou
e vou cortando o vento
como um mastro
amarras como braços o corpo
me protegem do que sou
do hidromel nos ouvidos
enquanto as ondas sobem
do fundo
da boca de Posídon
Ulisses sou
um com a nau
e meus olhos são as gáveas
de onde furto ao horizonte
o mistério e o futuro.
Poesia publicado ineditamente em A Ovelha Perdida, hoje
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