Inédito do meu caro colega de trabalho de poesia, há 37 anos.
Coração que vê
o silêncio
olhos que sentem
um fogo aceso
mãos que escutam
o improvável
ouvidos que afagam
horas de solidão
alma sensível
a lágrimas alheias
sempre atento a esta condição
nua e humana
a este chão incerto
que não pára de se mover
doloroso e aflito.
9/4/09
(Brissos Lino)
Sem comentários:
Enviar um comentário