
A luz anda devagar, em um café de aldeia.
Então dois jogadores inventam lances,
os braços são os êmbolos da noite.
É o silêncio como o ar
em movimento, às vezes os dois
jogadores baixam os gestos,
refazem os gestos, seus olhos nadam,
de fora vê-se o vidro
das suas mãos discretas.
Vão de uma hora a outra hora,
na rua as névoas descem
sobre as luzes,
a luz ondula dentro como um líquido.
Os dois jogadores entram
na sua própria sombra,
sentados à mesa que importa a morte?
Que importa o mundo contínuo
como a passagem da vida?
Se os dois jogadores fitando
o seu jogo conduzem a sorte.
14-10-2008
Sem comentários:
Enviar um comentário