(Infância em 1957)
Na data da chegada dos navios
a saudade
voava no cordame
atava o movimento
do navio à pedra lavrada
de silêncios
no cais cheio de olhos
pousado no oceano
no meio do vozeario
só a espuma, sozinha
vai e vem, e branqueia
os limos e os sonhos
Depois tudo ficava
de novo imerso nas ausências.
8/2008
1 comentário:
Saudade, lembranças da infância, ah, e o mar, portos e barcos... Presenças e ausências tão sentidas... São temas cheios de simbolismo para mim, e adorei a maneira como os exploraste. Parabéns!
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