(Edouard Manet, "Almoço na Relva", Louvre, 1863)
Tal como Manet os fez, um mundo perfeito
sentados
sobre a relva, numa relação directa com
o
solo, um pouco menos mortais
do
que a flor que mal nasce morre
sob
a sombra das árvores, pousados como pássaros
distribuídos
do alto cume azul, enchem os olhos
da
fragrância de um corpo nu, eles
contudo
indiferentes, conversam como dois
discretos
cavalheiros que esperam o crepúsculo
cair
como o fresco véu da tarde.
01-01-2015
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