Trazem as pálpebras
semiabertas, o olhar
envergonhado, se pudessem
os vestidos
e as calças, as camisas
sem o corpomas não são invisíveis, um a um, depois
são muitos
trazem o silêncio das mãos, fechado
na prisão dos dedos, carregam
crianças nas veias do sangue
do seu coração, vêm fazer tréguas
com a fome, voltam para casa e fecham
o rosto nas janelas e o nome.
24/6/2013
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