Nem sempre os pés desistem de caminhar
para ficar de frente aos outros
a convergir
nem sempre param
para escutar dores e estórias
de outros andarilhos da vida
e aventura
esquecem-se muito de partilhar a jornada
deixam escapar as alegrias
da comunhão
mas acabam por concluir que o chão
que pisam homens e cavalos
é duro para todos.
2/2/11
Inédito do poeta residente Brissos Lino
1 comentário:
Muito belo.
Enviar um comentário