(foto Paco Ayala)
De barco vou a Granada
no rio de músculos de um cavalo
figueiras e girassóis
curvam o vento em viagem
Vou de barco para Granada
vou pela água
dos meus olhos, ver um poeta e a sombra
do seu corpo na mortalha
de um muro de cobre e de cristal
e a sua cara
na fresca manhã da morte.
(do livro inédito, a ser escrito, "À porta das Cidades" )
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