Poema a quatro mãos:
Nos cantos onde o poeta sofre
caminheiro de estranhos mundos
prenhes de perfumadas vibrações
sente-se a ressonância dessa ternura
doce e leda
nos cantos onde se escondem silenciosos
olhos infantis que esperam
a construção das horas
por aí se observam inesperados
interstícios do coração
e se acoberta a fantasia breve
dos homens livres
quando o vale de ossos secos
de papel
uma simples folha branca se agita e revolve
como súbito canavial
por entre sombras impolutas
e gritos de dar à luz
então o poema nasce
formoso
e não seguro.
Nos cantos onde o poeta sofre
caminheiro de estranhos mundos
prenhes de perfumadas vibrações
sente-se a ressonância dessa ternura
doce e leda
nos cantos onde se escondem silenciosos
olhos infantis que esperam
a construção das horas
por aí se observam inesperados
interstícios do coração
e se acoberta a fantasia breve
dos homens livres
quando o vale de ossos secos
de papel
uma simples folha branca se agita e revolve
como súbito canavial
por entre sombras impolutas
e gritos de dar à luz
então o poema nasce
formoso
e não seguro.
22/9/10
(Brissos Lino)
No recanto sob a palidez da luz
em que as palavras no papel navegam
os cantos do poeta
são o mundo, numa folha
há conversas
que são frutos dos lábios, mas vêm
de raízes profundas e longínquas
os olhos do poeta, pacientes
retinas vão abrindo, vê-se
nos seus olhos, nos cantos
é onde não parece
mas o poeta é livre, enquanto
escreve é como a flor silenciosa
os cantos do poeta, salvam-no
do olvido.
As paredes não prendem o olhar
aos cantos do poeta, voa
quando menos se espera o poeta
não está lá.
em que as palavras no papel navegam
os cantos do poeta
são o mundo, numa folha
há conversas
que são frutos dos lábios, mas vêm
de raízes profundas e longínquas
os olhos do poeta, pacientes
retinas vão abrindo, vê-se
nos seus olhos, nos cantos
é onde não parece
mas o poeta é livre, enquanto
escreve é como a flor silenciosa
os cantos do poeta, salvam-no
do olvido.
As paredes não prendem o olhar
aos cantos do poeta, voa
quando menos se espera o poeta
não está lá.
23/9/2010
1 comentário:
Passei para informar que estamos a constituir uma Associação Cultural em Milão. Vai chamar-se “Associazione Culturale Luís de Camões”. Os nossos programas têm o intuito de dar a conhecer ao público italiano os aspectos mais significativos da cultura portuguesa. A nossa Associação também quer promover, reforçar e ampliar o intercâmbio de culturas entre Itália e Portugal. Queremos estabelecer uma ponte de amizade entre os dois paises.
Aceitamos e agradecemos sugestões.
Visitem nosso blog: http://associazionecamoes.blogspot.com/
Parabéns pelo blog!
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