inventarei um outro
que do lado de fora da prisão
dos dedos
encherá a minha solidão
O seu silêncio alegre
em círculos
caminhando, será o vento
que veste as minhas mãos
será um cavalo ou uma estrela
uma mulher num rio
será um outro
que corre de mim
e cresce, move e reina
num sorriso de menino.
16/9/2010
1 comentário:
Meu amigo, não seria capaz de falar deste poema tão enxuto e tão profundo, dir-lhe-ei apenas que alguém, que lá "no assento etéreo onde subiu" se sorria ao lê-lo e pensaria nos seus múltiplos eus.
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