Dança Pavlova quando passa
Seus pés como lírios do campo
ondulam ao vento, alparcas
aladas de outro tempo
Bebem seus olhos o bulício
das manhãs nas ruas
A rapariga anónima
que estende pelo ar
a sua pressa
e um perfume
Nenhum relógio pára
ou desconta esse momento
da gaia-beleza.
9-4-2010
Inédito originalmente publicado em A Ovelha Perdida
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