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Gabriel Orozco, México, Instalação
Ruiu a casa velha para o fundo
para dentro de si própria
ontem era ainda
um retrato de azulejos
do passado, caiu
abaixo do silêncio
contra o qual a fachada
ao longo destes anos resistiu.
Silenciou as cortinas pobres
das vidraças, que mal se sustinham
já de pé. A sua sombra
jamais espalhará
toda a casa na calçada.
1 comentário:
"A sua sombra
jamais espalhará
toda a casa na calçada."
A vida tb é feita destas coisas. Belo poema.
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