Por
vezes, como o tigre de Jorge Luís Borges
passamos
pela margem do rio
cujo
nome ignoramos
pode
ser a Morte
ou
a Manhã futura, forma clara
que
se move desde o arché
em
que Deus está, é aqui
que
os nossos olhos se repartem,
olhar
o abismo sob a água
ou
deixarmos que corra
à
superfície da frescura, o rasto
do
odor que se segue até ao mar.
2/5/2014
©
(Washington Allston, 1779-1843. Paisagem. Pintura do romantismo americano.)
Sem comentários:
Enviar um comentário