Valeu uma cabeça, o corpo
a sair dos véus, a luxúria
enlaçava os braços
nus dançando, os olhos
seduzindo a morte,
como poços negros
convidavam
ao prazer da carne
mais escondido.
Valeu uma cabeça, cada perna
a esgrimir com os desejos
como um florete frio.
Valeu uma cabeça, a bela
cabeleira a fustigar
o ar enlouquecido.
8/5/2012
Sem comentários:
Enviar um comentário