quarta-feira, novembro 16, 2011

O Exilado

(Óleo s/tela, João António, 2001)


Mantém suas raízes no ar, nos braços
acolhe cheiros, o peso das estrelas
desde a infância, que via no fundo da janela
os vultos
invisíveis que nomeia agora tão distantes
mantém poder morrer ainda
no seu bairro
o que mantém nos olhos
no exílio, é a pedra que brilha
de que foi feita a sua casa.

16/11/2011


1 comentário:

© Maria Manuel disse...

«o que mantém nos olhos
no exílio, é a pedra que brilha
de que foi feita a sua casa.»

poeticamente, muito belo!

abraço.