(Óleo s/tela, João António, 2001)
Mantém suas raízes no ar, nos braços
acolhe cheiros, o peso das estrelas
desde a infância, que via no fundo da janela
os vultos
invisíveis que nomeia agora tão distantes
mantém poder morrer ainda
no seu bairro
o que mantém nos olhos
no exílio, é a pedra que brilha
de que foi feita a sua casa.
16/11/2011
1 comentário:
«o que mantém nos olhos
no exílio, é a pedra que brilha
de que foi feita a sua casa.»
poeticamente, muito belo!
abraço.
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