o mais importante em Einstein
não era o cérebro
nem a arte de tocar violino
era a língua
aquela língua atrevidamente solta
a saltar fora da boca
direita às sanguessugas mecânicas
providas de flash
uma provocação que lhe ligava o génio
ao imaginário infantil
a parte mais humana de si
e não fosse a língua solta de Einstein
quase ninguém saberia do génio
da teoria da relatividade
do violino
e de tudo o mais.
Poema inédito de Brissos Lino
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