de la Regencia quando entro, é o pó
imóvel que fica de pé, entre meus lábios
um cigarro ligado a um fio
de fumo, “importa que el otoño
se injerte en los otoños”,
e que chova em Paris para torcer
eu César Vallejo a chuva
entre meus dedos, esta água que cai
cor de cinza como o céu sobre a cidade:
e digo “Me moriré en París com aguacero”.
Volto a mergulhar nas ruas húmidas
que aguardam poças, como estrelas
que fumegam pelo chão, enquanto
nos olhos uma água arde.
26/9/2011
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