As mãos de Lascaux estendem-se
até aqui, pequenas
marcas deixadas para trás
desde o fundo da terra
as mãos de Lascaux
não vemos, mas repartem o silêncio
que a pedra não fechou
Não se chamam mãos
chamam-se vento, amor e água
e medo
também penso em universo
embutido na parede.
16/10/2010
3 comentários:
Meu amigo este vai para o meu caderno velhinho juntar-se aos meus apontamentos sobre Lascaux, melhor, engrandecê-los.
Sem palavras!
belo! o tanto que dizem «as mãos de Lascaux».
abraço, João.
Muito lindo o poema Adorei de verdade O seu blog é belissimo Estou lhe convidando a visitar o meu blog, e se possivel seguirmos juntos por eles Estarei lá de braços abertos lhe esperando
http://josemariacostaescreveu.blogspot.com
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