Robinson Crusoe a gastar garrafas
e garrafas para se salvar
do imenso oceano
desolado da palavra morte
A olhar para o lado, com os pés em terra
um passo nas coisas reais e outro
bêbedo nas estrelas
Atado a coisas banais
como esperar o metro
Ou o resgate da máquina de escrever
da casa de penhores.
14/9/2009
1 comentário:
O resgate da palavra que nunca pode ser penhorada. Um abraço.
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